domingo, 29 de abril de 2012

Quando damos fruto podre...


Por vezes sonhamos, planejamos, organizamos, pensamos, arrazoamos, e, no final nossos frutos são podres. Nossas sementes são estéreis. Nesse momento somos vazios. Nos falta significado, nos falta razão. Se somos árvores, feitos para dar bom fruto e multiplicar, como podemos achar sentido? 
Ainda há sangue correndo em minha veia, ainda há vida dentro de meu ser, mas a esperança... ah a esperança... essa se foi com o verão! 
Assumo que deveria ser cortado pelo jardineiro... assumo que sou incapaz e apenas consumo o que o solo oferece sem oferecer nada em troca... apenas ofereço frustração! Apenas ofereço dor! Apenas ofereço decepção àqueles que confiaram em mim, esperaram de mim, sonharam com meu fruto.
Desculpem se sou incapaz... mesmo... desejava ser melhor! Eu também desejei os mesmo frutos que vocês!
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oh jardineiro, entenderei se me cortares do teu jardim, mas por amor permita-me tentar!
Cuide mais de mim!
Derrame de sua graça em minha vida pueril!
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Não ouçam aquilo que digo... pois também é fruto mal e não merece atenção!
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Agora andarei longe... bem longe... quem sabe eu volte! Talvez eu volte! 
Se não voltar, lembrem da parte boa de mim, já que a parte má, essa carrego comigo onde vou!
Deus os abençoe!

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