sábado, 27 de setembro de 2008

Sobre discursos e sonhos

Estou cansado dos discursos vazios, comprometidos institucionalmente. Quero discursos sinceros, vindos do coração e que inquietem a alma. Daqueles que tiram o sono e dão náuseas. Que me faça sonhar acordado e me encha de esperança.
Talvez eu seja apenas mais um romântico carioca com a mente inebriada pelas belezas naturais dessa cidade, e que de tanto amor não consiga ser mais pragmático e aceitar o prognóstico penoso. “I have a dream...” e vivê-lo-ei, ainda que em sonho!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Carnes distantes...

... mas corações unidos. Impressiona a distância que cria a tecnologia que aproxima. Cria uma distância de corpos, de pele, de cheiro. Esquecemos abraços e toques. Esquecemos gostos e risos. Esquecemos olhares e óleos. Esquecemos até que esquecemos e em certo ponto nem temos mais do que lembrar. Aí, o aniversário de um amigo se torna apenas mais uma informação no orkut, seu número de telefone apenas alguns "kb" no celular. E é então que percebemos que nosso coração já não bate mais, e que nossas vidas se encontram vazias do significado inicial para o qual fomos criados: nos relacionarmos com os outros através da pele morna e não da tela fria de um computador.

Abraços imaginários para todos os amigos, se é que ainda lembram.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Produção IN massa

PRODUZIR - eis a palavra de ordem atual. Oquê? Porquê? Como? Quando? Quanto? Quanta inquietação.
Árvores livres não se preocupam em produzir, exatamente o oposto, produzem porque não se preocupam. Por isso produzem melhor. Mais? Porque mais? Produzem o suficiente.
O SUFICIENTE É BOM. É ÓTIMO. É O MELHOR.

Mas o asfalto diz o contrário.
Eu... rompo asfalto e pago o preço! Por isso tenho andado sumido! Mas isso também não é problema, uma vez que como árvore livre também sou livre para ficar sumido um tempo, mas não sumirei... volto em breve! ;)